quinta-feira, 7 de julho de 2011

Corte americana decide que gays podem entrar no exército

Justiça considera inconstitucional a lei que veta o acesso aos homossexuais

 http://pheeno.com.br/uploads/2010/11/gay_military_moritorium-295x235.jpg

Uma corte federal dos Estados Unidos decidiu nesta quarta-feira que as Forças Armadas devem acabar de maneira imediata com a regra que impede aos homossexuais recrutados que declarem sua preferência sexual, apesar do governo se preparar para eliminar a medida.

A Corte de Apelações do Nono Circuito em São Francisco, na Califórnia, decidiu que a norma, conhecida como "Não pergunte, não fale", deve ser eliminada rapidamente e cita argumentos do governo em outros casos legais, nos quais expressou que a discriminação contra os homossexuais viola a Constituição dos Estados Unidos.


A decisão judicial foi anunciada no momento em que o governo federal se prepara para anular a norma com uma lei aprovada em dezembro do ano passado e já promulgada pelo presidente Barack Obama.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Globo exibe primeiro Beijo Gay em horário nobre, no Jornal Nacional


A Globo realmente me surpreende…
Depois de publicar aqui a matéria falando sobre o cancelamento da cena  no motel, do casal gay  Hugo e Eduardo, interpretados por Marcos Damigo e Rodrigo Andrade na novela Insensato Coração. Vem a boa notícia. A Globo exibiu em rede nacional, no Jornal Nacional, o primeiro beijo Gay em horário nobre (na Globo) entre dois  rapazes e duas mulhesres. O Beijo rolou durante a matéria sobre o maior casamento coletivo de casais gays.

Sobre o casamento coletivo
A Sede do Programa Rio Sem Homofobia foi o local escolhido para a cerimônia coletiva de 40 casais homosexuais que confirmaram suas uniões em um casamento coletivo, nesta quarta-feira, 22. Esta foi a maior cerimônia coletiva de união de casais homossexuais.

Via:Topassada.

Em "Insensato Coração", Sueli não aprova homossexualidade do filho

http://tv.i.uol.com.br/televisao/2011/06/22/louise-cardoso-em-cena-de-insensato-coracao-junho2011-1308766596874_560x400.jpg
Louise Cardoso em cena de "Insensato Coração" (junho/2011)

Depois de decidir que quer mesmo ficar com Hugo (Marcos Damigo), Eduardo (Rodrigo Andrade) toma coragem e conta para Sueli (Louise Cardoso), que é homossexual. A cena, que está prevista para ir ao ar no dia 13 de julho, é tensa. Após mais uma transa, Hugo cobra que Eduardo conte a verdade para sua mãe. Indeciso, ele vai conversar com Alice (Paloma Bernardi). Eduardo confessa que só agora sabe o que é estar apaixonado, mas se preocupa com o fato do namorado querer que todos saibam sobre a relação dos dois. Alice incentiva o amigo a dizer a verdade para Sueli, já que ela tem vários amigos gays.

Cheio de coragem, Eduardo vai para casa e decide ter uma conversa franca com a mãe. Sueli diz que há tempos desconfia que o filho está escondendo alguma coisa. Só que a mãe do moço acha que ele reatou o namoro com a mimada Paula (Tainá Müller). Nessa hora, Eduardo interrompe e diz que ele quer falar sobre uma pessoa que ela também gosta. Alice é a primeira pessoa quem lhe vem à cabeça de Sueli. Por aí, ele imagina que não vai ser tão fácil falar a verdade para a mãe. Eduardo diz que está falando do Hugo. Mesmo assim, Sueli não imagina que os dois estejam juntos e diz que não se importa com a amizade deles só porque o professor é gay. Eduardo, então, abre seu coração.


Eduardo -
A gente está namorando.
Sueli - Não! Você está proibido de ver o Hugo. Eu não vou deixar ele chegar perto de você! Ele se fingiu de nosso amigo e... Eu não vou deixar ele te levar pra esse caminho! Vou ter uma conversa séria com aquele rapaz. E você, Eduardo, deixa de ser influenciável! Eu sempre te dei liberdade pra fazer as suas burradas sozinho, mas filho gay eu não admito!

Sueli vai para o quarto e deixa Eduardo pasmo com sua reação. No dia seguinte, Hugo vai até o quiosque de Sueli beber água de coco. Ela serve o professor, senta com ele à mesa e avisa que não quer mais vê-lo perto de Eduardo. Hugo parece petrificado e pergunta o motivo. Ela retruca que ele é uma má influência para Eduardo. Hugo entende o que Sueli quer dizer e pondera:


Hugo -
Por favor, Sueli, ninguém influencia ninguém a virar gay. O Edu é gay e está em paz com isso.
Sueli - Não é, não! O Eduardo é garoto, está é confuso, você tá se aproveitando pra levar ele pra esse caminho aí.
Hugo - Eu esperava esta reação de qualquer mãe, menos de você. É o pior tipo de homofobia. Você nos suporta enquanto nós gastamos nosso dinheiro aqui, mas dentro da sua casa nem pensar, né?

Hugo deixa uma nota em cima da mesa, avisa que foi a última vez que ele foi ao "quiosque gay" de Sueli e vai embora. Enquanto isso, Eduardo recebe a visita de Alice em sua casa, que fica perplexa ao escutar do amigo a reação de Sueli ao descobrir que tem um filho homossexual. Aflito, Eduardo fala para Alice:


Eduardo -
Eu conheci um lado da minha mãe que eu nem imaginava que existia. Por mim, arrumava minhas coisas e saía daqui agora. Mas ela não tem grana pra bancar o apartamento sozinha. Só que eu não vou deixar de viver o que eu quero por causa dela. Se ela quiser transformar isso num inferno, é isso que vai ser.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Americanos juntos há 61 anos esperam mudança de lei para se casar em NY

  http://www.expressomt.com.br/adminPortal/e_newsPortal/galeriaFotos/galeria/144444/g/casal.jpg
 Dois professores de canto, que vivem juntos há 61 anos, aguardam a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Nova York para se casarem.

Richard Adrian Dorr, de 84 anos, e John Mace, de 91, já receberam o convite de um amigo do Estado americano de Connecticut, onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado, para oficializar a união.


Mas os dois, que moram em Nova York desde a década de 40, querem se casar na cidade e pretendem esperar até que o casamento gay seja aprovado lá.


"Começar uma nova fase na vida, ao se casar depois de 61 aos, seria completar algo que foi muito maravilhoso para nós dois", afirmou Richard Dorr.


"Seria ótimo poder dizer: 'somos casados'", disse Mace.


"Somos novaiorquinos e, depois de 61 anos de união, sentimos que temos o direito de ser casados, em Nova York. Já está na hora, não?", pergunta Dorr a Mace durante entrevista à ONG americana Freedom do Marry, que está fazendo uma campanha de divulgação pelo casamento dos dois professores.


Dorr e Mace aguardam a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Nova York, já que a lei já foi aprovada na Assembleia do Estado e agora espera aprovação do Senado de Nova York.


Além de Connecticut, o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é aprovado em outros quatro Estados americanos: New Hampshire, Massachusetts, Iowa e Vermont, além da capital, Washington.


O governador do Havaí, Neil Abercrombie, aprovou a lei de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo em fevereiro, o que abre o caminho para que casais de gays e lésbicas tenham os mesmos direitos que casais heterossexuais a partir de 1º janeiro de 2012.

"Recorde"

Os dois são professores de canto e já deram aulas para atrizes como Vanessa Redgrave e Bette Midler.

Dorr e Mace se conheceram em 1948 quando estudavam na escola de artes Juilliard School, em Nova York. Mace trabalhava em meio período na escola e Dorr teve que ir ao escritório onde ele estava.


"Foi um momento que nunca vou esquecer", contou Mace.


"Disse para ele: 'quero cantar para você'", disse Dorr.


Desde que se uniram, eles criaram juntos o filho de Mace, Paul.


Mace afirma brincando que o tempo de união dos dois é como um "recorde".


"É tipo um recorde. (...) Tivemos pouquíssimas discussões", afirmou.


"Nunca vá dormir brigado", acrescentou Dorr.


Os dois pensaram em casar logo depois dos confrontos de 1969, no bar novaiorquino Stonewall entre os frequentadores homossexuais e a polícia, considerados como a "fundação" do movimento gay nos Estados Unidos e no mundo.


Mas, na época eles não conseguiram. No entanto, agora, os dois esperam a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo para se casar em Nova York.
Via:UOL.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Bíblia e os Gays, uma reflexão de Frei Betto

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A Bíblia e os Gays
Frei Betto [publicada em 23/05/2011 no site do Jornal O Globo]


É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos.
No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva.
Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as “pessoas diferenciadas”…). Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc).
No 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27 países-membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela “despenalização universal da homossexualidade”.
A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos.
Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hetero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo, destinatário da graça divina.
São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no Brasil.
A urgência de uma lei contra a homofobia não se justifica apenas pela violência física sofrida por travestis, transexuais, lésbicas etc. Mais grave é a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a cultura da satanização.
A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que “quem ama conhece a Deus” (observe que João não diz que quem conhece a Deus ama…). Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?
Ora, direis, ouvir a Bíblia!
Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem, como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os “eunucos de nascença” (Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus.
Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima a escravidão; e censurava o empréstimo a juros.
Por que excluir casais homoafetivos de direitos civis e religiosos?
Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados.
A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.
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E aí, deu pra gozar? Espero que sim, ficamos muito grato com sua satisfação. Obrigado pela visita e volte sempre!